Simulação Clínica Realística No Ensino Da Bioética: Superando Wicked Problem

Autores/as

Descargar

Resumen

Se cuestionó el potencial de la Simulación Clínica Realista como herramienta pedagógica en la enseñanza de bioética para estudiantes de salud, así como su eficacia para prepararlos ante problemas complejos. El objetivo fue evaluar la deliberación colectiva sobre un caso clínico que involucraba violencia doméstica, maltrato animal y desigualdad social, en el contexto de una unidad de salud pública. El estudio, de enfoque cualitativo y cuasi-experimental, se basó en grupos focales presenciales y remotos. Los resultados mostraron que la metodología activa favoreció el intercambio de percepciones, valores y capacidades relacionados con la resolución ética de situaciones complejas. Los estudiantes reflexionaron sobre creencias basadas en el sentido común y compartieron estrategias colaborativas. La investigación validó esta estrategia pedagógica por su contribución al desarrollo de habilidades protagónicas, deliberativas, interdisciplinares e innovadoras. Se resalta su papel en la formación de profesionales críticos, éticamente comprometidos y preparados para enfrentar desafíos del ámbito laboral desde una perspectiva sensible y transformadora.

Palabras clave:

bioética deliberativa , educación superior , educación interprofesional , metodologías activas

Biografía del autor/a

Luann Vianna da Conceição, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Msc. Luann Vianna da Conceição -  Formado em Artes Cênicas pela PUCPR, Bacharel em Teatro pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2013); Especialização em Artemídia: Poéticas Digitais e Tecnológicas (2014). Mestre em Bioética pelo Programa de Pós-Graduação em Bioética da  Pontifica Universidade Católica do Paraná. Ator na Escola de Medicina & Professor Teatro NAPI - PUCPR  R. Imac. Conceição, 1155 - Prado Velho, Curitiba - PR, 80215-182. E-maisl: luannvianna@gmail.com. lattes: http://lattes.cnpq.br/4260477369651699. Orcid: https://orcid.org/0009-0009-8295-8653. critérios de autoria: a) concepção e delineamento do trabalho ou participação da discussão dos resultados; b) redação do manuscrito e revisão crítica do conteúdo; c) aprovação da versão final do manuscrito.

Referencias

AL-Elq, A. H. (2010). Simulation-based medical teaching and learning Medical Education. Journal of Family and Community Medicine, 17, 35–40. https://doi.org/10.4103/1319-1683.68787.

Azevêdo, E. E. de S. (1998). Ensino de Bioética: um desafio transdisciplinar. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 2, 127-138. https://doi.org/10.1590/S1414-32831998000100007.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. (1ª ed.). Edições 70.

Bresolin, P., Martini, J. G., Maffissoni, A. L., Sanes, M. S., Riegel, F., y Unicovsky, M. A. R. (2022). Debriefing na simulação clínica em enfermagem: Uma análise a partir da teoria da aprendizagem experiencial. Revista Gaúcha de Enfermagem, 43, 1–10. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2022.20210050.pt.

Boal, A. (1996). O Arco-Íris do Desejo. Civilização Brasileira.

Boyd, A. L., y Doering, O. (2001). Teaching bioethics in two cultures, Thailand and USA. Eubios Journal of Asian and International Bioethics, 11(6), 184-189. https://www.eubios.info/EJ116/EJ116D.htm.

Buck, G. H. (1991). Development of simulators in medical education. Gesnerus, 48, 7–28. https://europepmc.org/article/med/1855669.

Camillus, J. (2008). Strategy as a wicked problem. Harvard Business Review, 86, 98-101.

Carvalho, P. N., y Fischer, M. L. (2022). Eutanásia ou cuidados paliativos? critérios para deliberação na perspectiva de tutores, protetores e médicos veterinários. Revista Inclusiones, 9(3), 241–284. https://doi.org/10.58210/fprc3376.

Ciuffo, R. S., y Ribeiro, V. M. B. (2008). (SUS) e a formação dos médicos: um diálogo possível? Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 12, 125-140. https://www.scielosp.org/pdf/icse/2008.v12n24/125-140/pt.

Costa, R. R. de O., Medeiros, S. M., Fortes, V., Lira, A. de C., Brandão, A. L., Martins, J. C. A., y Araújo, M. S. (2016). Tipos e finalidades da simulação no ensino de graduação em enfermagem: Revisão integrativa da literatura. Revista Baiana de Enfermagem, 30(3), 1–11. https://repositorio.ufrn.br/bitstreams/ccad2b24-d780-4baf-9e76-7a0444aac409/download.

Data Senado. (2021). Violência doméstica e familiar contra a mulher. https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/materias/pesquisas/violencia-domestica-e-familiar-contra-a-mulher-2021.

Defries, R., y Nagendra, H. (2017). Ecosystem management as a wicked problem. Science, 356(6335), 265-270. https://doi.org/10.1126/science.aal1950 .

Escorel, S., Nascimento, D. R. D., y Edler, F. C. (2005). As origens da reforma sanitária e do (SUS). Em N. T. Lima, S. Gerschman, F. Coelho Edler y J. M. Suárez (Org.), Saúde e democracia: história e perspectivas do (SUS), (pp. 59-81). Fiocruz.

Fischer, M. L., Cunha, T. R. D., dos Santos, D. S., Stramantino, J., y Corradi-Perini, C. (2025). A simulação realística como ferramenta pedagógica no ensino da bioética: uma pesquisa-ação na modalidade presencial e remota. Revista Iberoamericana de Bioética, (27), 01-17. https://doi.org/10.14422/rib.i27.y2025.001.

Fischer, M. L., Cunha, T. R. D., Renk, V., Sganzerla, A., y Santos, J. Z. D. (2017). Da ética ambiental à bioética ambiental: antecedentes, trajetórias e perspectivas. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 24(2), 391-409. https://doi.org/10.1590/S0104-59702017000200005.

Fischer, M. L., Rosaneli, C. F., Farias, M. K., y Martins, G. Z. (2022). E-caminho do diálogo: ambientes virtuais como espaço coletivo de construção ética. Revista Bioética, 30, 258-271. https://doi.org/10.1590/1983-80422022302523PT.

Fischer, M. L., Rosaneli, C. F., Lummertz, T. B., y Sganzerla, A. (2022). Brumadinho: o que eu tenho a ver com isso? a bioética ambiental como instrumento de cidadania. InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, 8, 01-29. https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202221.

Fulgêncio, C., y Nascimento, W. (2012). Bioética de intervenção e justiça: olhares desde o sul. Revista Brasileira de Bioética, 8(1-4), 47-56. https://doi.org/10.26512/rbb.v8i1-4.7776.

Garrafa, V. (2005). Da bioética de princípios a uma bioética interventiva. Revista Bioética, 13, 125-134. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-442081.

Gomes, D., y Aparisi, J. C. S. (2017). Deliberação coletiva: Uma contribuição contemporânea da bioética brasileira para as práticas do (SUS). Trabalho, Educação e Saúde, 15, 347–371. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00052.

Gonçalvez, D. A. (2018). Saúde única e multiprofissionalidade: desafios e oportunidades. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, 16(3), 83-84. https://revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37834.

Guimarães, C. R. N., Siqueira, J. E., y Fischer, M. L. (2023). Sucessos e vicissitudes do ensino da bioética na graduação de medicina sob a perspectiva de docentes. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 22(2), 332-343. https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i2.50007.

Head, B. (2023). Wicked problems in public policy. Em M. Van Gerven, C. R. Alisson, y K. Schubert (Eds.), Encyclopedia of Public Policy (pp. 1-8). Springer International Publishing.

Hickerson, K., Hawkins, L. A., y Hoyt-Brennan, A. M. (2018). Sexual Orientation/Gender Identity Cultural Competence: A Simulation Pilot Study. Clinical Simulation in Nursing, 16, 2-5. https://doi.org/10.1016/j.ecns.2017.10.011.

Jack, D., Gerolamo, A., Frederick, D., Szajna, A., y Muccitelli, J. (2014). Using a Trained Actor to Model Mental Health Nursing Care. Clinical Simulation in Nursing, 10(10), 515-520. https://doi.org/10.1016/j.ecns.2014.06.003.

Jowsey, T., Petersen, L., Mysko, C., Cooper-Ioelu, P., Herbst, P., Webster, C. S., Wearn, A., y Weller, J. (2020). Performativity, identity formation and professionalism: Ethnographic research to explore student experiences of clinical simulation training. Plos One, 15(7), e0236085. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0236085.

Kedraka, K., y Kourkoutas, Y. (2018). Debates in Teaching Bioethics. Journal of Curriculum and Teaching, 7(1), 32-41. https://eric.ed.gov/?id=EJ1170331.

Kottow, M. (2009). Refining deliberation in bioethics. Medicine, Health care and Philosophy, 12, 393-397. https://link.springer.com/article/10.1007/s11019-009-9216-9.

Kusnet, E. (1985). Ator e Método. (2ª ed.). Instituto Nacional de Artes Cênicas.

Liboni, M., y Siqueira, J. E. (2009). Competência moral do estudante de medicina. Revista da Associação Médica Brasileira, 55(2), 226-228. https://doi.org/10.1590/S0104-42302009000200031.

Lummertz, T. B., y Fischer, M. L. (2021). Ferramentas de comunicação na bioética e sua sinergia com a educação ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), 16(2), 69–87. https://doi.org/10.34024/revbea.2021.v16.10462.

Márquez, P. L., y Laiz, B. F. (2012). Bioética y Universidad en América Latina. Propuesta de una estructura para la formación integral profesional. Revista Colombiana de Bioética, 7(2), 120-133. https://doi.org/10.18270/rcb.v7i2.1013.

Meireles, M. A. de C., Fernandes, C. do C. P., y Silva, L. S. (2019). Novas diretrizes curriculares nacionais e a formação médica: Expectativas dos discentes do primeiro ano do curso de medicina de uma instituição de ensino superior. Revista Brasileira de Educação Médica, 43(2), 67–78. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v43n2RB20180178.

Ministério da Saúde. (2024). Conselhos Nacionais da Saúde. https://conselho.saude.gov.br/

Mesa, O., y Corona-Ojeda, G. (2018). ¿Qué tan preparados están los países para atender problemas perversos?: Un análisis internacional de políticas de drogas. LibreriaCide.

Nascimento, W. F., y Martorell, L. B. (2013). Bioética de intervenção em contextos descoloniais. Revista Bioética, 21, 423-431. https://www.scielo.br/j/bioet/a/DB3X3vCy3TwKLbVFwJ9fhnk/?lang=pt.

Paim, J. S., y Teixeira, C. F. (2007). Configuração institucional e gestão do ((SUS)): problemas e desafios. Ciência & Saúde coletiva, 12, 1819-1829. https://www.scielosp.org/pdf/csc/2007.v12suppl0/1819-1829/pt.

Pandya, R., Shukla, R., Gor, A. P., y Ganguly, B. (2016). Personal experience narratives by students: a teaching-learning tool in bioethics. Indian Journal Medicine Ethics, 1(3), 144-147. https://doi.org/10.20529/IJME.2016.041.

Peters, B. (2017). What is so wicked about wicked problems? A conceptual analysis and a research program. Policy and Society, 36(3), 385-396. https://doi.org/10.1080/14494035.2017.1361633.

Potter, V. R. (2016). Bioética: Ponte para o futuro. Edições Loyola.

Rego, S., y Palacios, M. (2017). Contribuições para planejamento e avaliação do ensino da bioética. Revista Bioética, 25, 234-243. https://doi.org/10.1590/1983-80422017252183.

Rego, S., Gomes, A. P., y Siqueira-Batista, R. (2008). Bioética e humanização como temas transversais na formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, 32, 482-491. https://doi.org/10.1590/1983-80422017252183.

Ritchey, T. (2013). Wicked problems. Acta morphologica generalis, 2(1), 1-9. https://www.amg.swemorph.com/amg-2-1-2013.pdf.

Roman, C., Ellwanger, J., Becker, G. C., Silveira, A. D., Machado, C. L. B., y Manfroi, W. C. (2017). Metodologias ativas de ensino-aprendizagem no processo de ensino em saúde no brasil: uma revisão narrativa. Clinical Biomedical Research, 37(4), 349-357. http://dx.doi.org/10.4322/2357-9730.73911.

Rosa, M. F., Rosaneli, C. F., Sganzerla, A., y Fischer, M. L. (2022). O encontro na perspectiva do outro: A comparação na narrativa de profissionais de cuidado para pessoas com necessidades múltiplas. Revista Inclusiones, 9(Esp.), 293-318. https://doi.org/10.58210/fprc3400.

Rutherford-Hemming, T., Lioce, L., Kardong-Edgren, S., Jeffries, P., y Sittner, B. (2016). After the National Council of State Boards of Nursing Simulation Study—Recommendations and Next Steps. Clinical Simulation in Nursing, 12(1), 2-7. https://doi.org/10.1016/j.ecns.2015.10.010.

Sandoval-Cuellar, C., Alfonso-Mora, M. L., Castellanos-Garrido, A. L., Villarraga-Nieto, A. del P., Goyeneche-Ortegón, R. L., Acosta-Otalora, M. L., y Castellanos-Vega, R. del P. (2021). Simulation in physiotherapy students for clinical decisions during interaction with people with low back pain: randomised controlled trial. BMC Medical Education, 21(1), 01-08. https://doi.org/10.21203/rs.3.rs-32849/v2.

Solomon, M. Z., Vannier, D., Chowning, J. T., Miller, J. S., y Paget, K. F. (2016). The pedagogical challenges of teaching high school bioethics: Insights from the exploring bioethics curriculum. Hastings Center Report, 46(1), 11-18. https://doi.org/10.1002/hast.532.

Skaburskis, A. (2008). The origin of “wicked problems”. Planning Theory & Practice, 9(2), 277-280. https://doi.org/10.1080/14649350802041654.

Wright, J. T. C., y Giovinazzo, R. A. (2000). Delphi: uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo. Caderno de pesquisas em administração, 1(12), 54-65.

Zoboli, E. L. C. P. (2012). Bioética clínica na diversidade: a contribuição da proposta deliberativa de Diego Gracia. Bioethikos, 6(1), 49-57. https://repositorio.usp.br/item/002304134.