Este artigo relata parte dos resultados de uma investigação maior, cujo objetivo foi identificar as categorizações estético-táteis presentes na fala de alunos com deficiência visual em seis estabelecimentos de integração da região Metropolitana a partir da interação com obras de arte táteis de um artista nacional. O estudo foi qualitativo com ênfase fenomenológica e com a técnica de entrevista etnográfica para análise de conteúdos qualitativos relacionados ao desenvolvimento sensorial, apreciação e crítica estético-tátil. Foi discutido a partir de quatro categorias de análise, concluindo que as experiências que envolvem o estético-tátil são vitais para a inclusão, os processos subjetivos e intersubjetivos, a formação epistemológica do aluno e uma dialética entre experiências educativas críticas e produção cultural.