Escuelas en reconstrucción: restitución de derechos, clima socioemocional y rendimiento académico de las infancias en comunidades retornadas después del desplazamiento

Autores

Baixar

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo analisar o papel das escolas no atendimento a meninas, meninos e adolescentes que foram deslocados pela violência e que retornam às suas comunidades em Zacatecas, México, a partir da perspectiva das autoridades educacionais. Foi adotada uma metodologia qualitativa, de caráter exploratório-descritivo, por meio de entrevistas semiestruturadas com nove supervisores e autoridades escolares de comunidades afetadas. As entrevistas, realizadas em dezembro de 2024, em formato presencial e virtual, foram analisadas por meio de codificação temática. Os resultados evidenciam o profundo impacto do deslocamento no clima escolar, no desempenho acadêmico, no bem-estar emocional e na organização comunitária. Foram identificadas condições de infraestrutura precária, mobilidade docente, fechamento de escolas e desafios na aprendizagem e na saúde emocional. As autoridades destacaram a necessidade urgente de estratégias socioemocionais, formação docente em resiliência e pedagogia crítica, bem como ações interinstitucionais para a restituição de direitos. Conclui-se que a escola pode ser um espaço-chave para reconstruir o tecido social, mas requer políticas sensíveis ao contexto, redes de apoio, recursos humanos e materiais, além de uma mudança de paradigma educacional orientada para a paz, a justiça e a inclusão em cenários marcados pelo conflito armado e pela violência.

Palavras-chave:

infância, adolescência, deslocamentos forçados, escola, retornos.

Referências

ACNUR. (2022). Mid-Year Trends 2022. Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Refugiados. https://www.unhcr.org

Bonilla, A., y Cárdenas, M. (2019). Desplazamiento forzado y desempeño académico en niños y niñas de primaria en Colombia. Revista Colombiana de Educación, 77, 103–123. https://doi.org/10.17227/rce.num77-7920

Brinkmann, S., y Kvale, S. (2015). Interviews: Learning the craft of qualitative research interviewing (3rd ed.). SAGE.

Bronfenbrenner, U. (1987). La ecología del desarrollo humano. Paidós.

CMDPDH. (2019). Desplazamiento interno forzado en México: Informe 2019. Comisión Mexicana de Defensa y Promoción de los Derechos Humanos. http://cmdpdh.org/

Cyrulnik, B. (2002). Los patitos feos: La resiliencia: una infancia infeliz no determina la vida. Gedisa.

Dryden-Peterson, S. (2016). Refugee education: The crossroads of globalization. Educational Researcher, 45(9), 473–482. https://doi.org/10.3102/0013189X16683398

Fazel, M., Reed, R. V., Panter-Brick, C., y Stein, A. (2012). Mental health of displaced and refugee children resettled in high-income countries: Risk and protective factors. The Lancet, 379(9812), 266–282. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60051-2

Freire, P. (1970). Pedagogy of the oppressed. Continuum.

Guest, G., Bunce, A., y Johnson, L. (2006). How many interviews are enough? An experiment with data saturation and variability. Field Methods, 18(1), 59–82. https://doi.org/10.1177/1525822X05279903

Herman, J. L. (1992). Trauma and recovery: The aftermath of violence—from domestic abuse to political terror. Basic Books.

Howard, S., y Johnson, B. (2004). Resilient teachers: Resisting stress and burnout. Social Psychology of Education, 7(4), 399–420.

MEJOREDU (2022). Evaluación diagnóstica para la mejora de los aprendizajes en primaria y secundaria resultados de la aplicación realizada al inicio del ciclo escolar 2021-2022. Unidad de Evaluación Diagnóstica

Merriam, S. B., y Tisdell, E. J. (2016). Qualitative research: A guide to design and implementation. Jossey-Bass.

Montes, J. A., y Rico, N. (2019). Educación en contextos de violencia: Retos para la formación docente y el desarrollo profesional. Revista Iberoamericana de Educación, 80(1), 117–132. https://doi.org/10.35362/rie8013515

Morales, A. (2022). Education in times of displacement: Challenges and perspectives in the context of violence in Mexico. Estudios Pedagógicos, 48(3), 567–589. https://doi.org/10.4067/S0718-07052022000300567

OCDE. (2021). Education at a Glance 2021: OECD Indicators. OECD Publishing. https://doi.org/10.1787/b35a14e5-en

Rutter, M. (2000). Resilience reconsidered: Conceptual considerations, empirical findings, and policy implications. En J. P. Shonkoff y S. J. Meisels (Eds.), Handbook of Early Childhood Intervention. Cambridge University Press.

Thomas, D. R. (2006). A general inductive approach for analyzing qualitative evaluation data. American Journal of Evaluation, 27(2), 237–246.

UNESCO. (2020). Global Education Monitoring Report 2020: Inclusion and education–All means all. Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000373718

UNESCO. (2021). Education in contexts of displacement: Proposals for improving educational continuity in emergency situations. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000379871

Ungar, M. (2011). The social ecology of resilience: A handbook of theory and practice. Springer.

Van der Kolk, B. (2014). The body keeps the score: Brain, mind, and body in the healing of trauma. Viking.